Sobre o impacto que a delação de Antonio Palocci poderia
ter no quadro eleitoral, pedetista detonou:
“Se eu fosse o povo brasileiro não
deixaria me levar por estes assuntos de última hora”. (Estadão Conteúdo).
O
candidato a presidência da República pelo
PDT, Ciro Gomes, exx-prefeito de Fortaleza e ex-governador do Ceará, afirmou nesta terça-feira (02), que vê espaço para
crescimento do apoio a ele nesta última semana. De acordo com ele, essa semana
será decisiva, e o dia 7, que marca a eleição deste ano, poderá ser de boa
surpresa, inclusive para ua candidatura. “Tem 43% do eleitorado que admite
mudar de voto e eu tô de olho nisso aí”, afirmou, sem, no entanto, deixar de
criticar os institutos de pesquisa.
Ciro
também advogou contra a polarização política. “Esta confrontação
odienta entre (Jair) Bolsonaro e o PT vai levar o Brasil ao abismo”, disse. “Se
antes eu dizia que eu queria ser presidente, agora eu falo que eu tenho de ser
presidente para enfrentar isso.”
Durante
a coletiva a jornalistas no sudeste, onde Ciro
participou de plenária com sindicalistas, um homem passou pela rua gritando
Bolsonaro. Ciro disse então que vai lutar pela reconciliação do País e contra o
“fascismo” que alguns apoiadores de Bolsonaro emanam. Ele também afirmou que
vai “tirar a máscara” do capitão da reserva.
Questionado
sobre o eventual impacto que a delação do ex-ministro Antonio Palocci poderia
ter no quadro eleitoral, Ciro pregou moderação aos eleitores. “Se eu fosse o
povo brasileiro não deixaria me levar por estes assuntos de última hora”,
disse.
Trump - Ciro manifestou preocupação sobre as críticas do presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, sobre a postura comercial brasileira. “Está
anunciada uma tensão que vai estressar o comércio internacional brasileiro”,
disse. Ciro voltou a criticar também o acordo Boeing-Embraer. O pedetista
voltou a dizer que, se eleito, vai revogar a parceria.