Dinheiro deveria ter sido transferido pelo governo
federal aos municípios
para conclusão de milhares de obras. (Estadão Conteúdo –
Foto: Apu Gomes/AFP).
O
presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) mal acabou de comemorar a vitória e já
recebeu um pedido de R$ 28 bilhões dos prefeitos. Esse dinheiro deveria ter
sido transferido pelo governo federal aos municípios para a conclusão de
milhares de obras paradas, mas a União costuma postergar o repasse desses
recursos para o ano seguinte.
O
presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, já
se reuniu cinco vezes com a equipe de Bolsonaro e vai retomar o diálogo nos
próximos dias. "São restos a pagar da União, que nós chamamos de restos a
receber", diz Aroldi, que vê no novo governo uma preocupação em resolver o
problema.
Em
seu discurso após a divulgação do resultado das urnas, Bolsonaro disse que as
pessoas vivem nos municípios e que "os recursos federais irão diretamente
do governo central para os Estados e municípios."
Além
dos recursos para concluir obras paradas, a CNM negocia outras mudanças como
por exemplo a chamada "transferência fundo a fundo", no qual o
recurso federal é depositado diretamente em uma conta bancária da prefeitura.
Com isso, seriam eliminados os trâmites burocráticos hoje existentes nos
ministérios responsáveis pela obra e na Caixa, que atua como agente financeiro.
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