Sob
forte emoção, senador falou sobre legado do seu pai, o ex-ministro e empresário, Armando
Monteiro Filho, durante cerimônia de cremação realizada nesta quarta (3).(JC - Foto: Alexandre Gondim).
Monteiro Filho, durante cerimônia de cremação realizada nesta quarta (3).(JC - Foto: Alexandre Gondim).
O
senador Armando Monteiro Neto fez a sua primeira declaração pública nesta
quarta-feira (3) após a morte do seu pai, o ex-ministro e empresário Armando
Monteiro Filho, que faleceu nessa terça (2) pela manhã. Durante a missa
que antecedeu a cerimônia de cremação, sob forte emoção, o senador
falou sobre o legado deixado pelo pai, um homem que segundo ele tinha "dimensão
humana extraordinária". "Meu pai será uma referência e inspiração,
algo que nos coloca na perspectiva de poder construir o futuro, nem de longe eu
tenho os atributos dele, mas vou procurar sempre ser fiel a esse legado de
honradez, de ética e sobretudo de espírito público", afirmou Armando
Monteiro Neto.
Durante
o velório, que ocorreu na tarde dessa terça (2) na capela Nossa Senhora
das Graças, no Instituto Ricardo Brennand, o senador, bastante abalado,
optou por não se pronunciar à imprensa sobre a perda, mas participou da
cerimônia no altar, proferindo alguns salmos. O corpo de Armando Monteiro Filho
foi cremado no Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, na Região
Metropolitana do Recife (RMR).
Muitas
pessoas prestigiaram a missa, assim como a cerimônia de cremação, incluindo
amigos, familiares e políticos do Estado e de todo o Brasil, como o presidente da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia, do Democratas (DEM), o senador Fernando Bezerra
Coelho (PMDB), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, deputado Guilherme Uchôa (PDT), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Federais, Severino
Cavalcanti e o deputado federal Cadoca (Sem partido).
Armando
afirmou estar emocionado pela presença e pelos testemunhos sobre a vida de seu
pai que carregam consigo. "Nos emociona muito, não é só o ato da presença,
mas é o testemunho que a gente recolhe de cada uma dessas pessoas em diferentes
circunstâncias, de diferentes origens e até diferentes gerações. Tem sempre um
testemunho de um gesto dele, de um momento que ele foi solidário. Acho que ele
colhe nesse momento tudo aquilo que pôde plantar ao longo da vida, solidariedade,
amizade e coerência", contou.
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